nossa Maju, que texto incrível. além de todos os pontos que você trouxe, com os quais, concordo muito, ainda tem o ponto da comercialização dos hobbies, para correr, não basta querer e ter um corpo, precisa do óculos, do relógio, do short para usar sem calcinha; e isso se reproduz em todos os “hobbies” que as redes sociais e o capitalismo nos vende.
eu recentemente mudei de relógio, o que me dá um sabor agridoce, ao mesmo tempo que gosto de ter a facilidade de observar meus batimentos, lembrar de levantar, saber quantos dias não me exercitei de forma mais automática, fico com um rancinho de pensar que estou sendo controlada por um dispositivo eletrônico, ao ponto de precisar dele pra acordar, levantar, beber água.
sim!!! isso sem tocar no assunto do consumismo, comprar 200 coisas pra correr ou 200 canetinhas pra pintar. nada nunca tá bom né? a pressão para ser melhor é parecer melhor envolve esses apetrechos todos, que se atualizam quinzenalmente
Ótimo texto. Bem pertinenete. Sobre uma questão sua, nossa, bem atual. Comercializar nossos prazeres e aos poucos ficar dependente de regras que tornam o hobby/esporte mais e mais dificil de ser realizado. Tem uns anos que o objetivo do esporte pra mim se tornou envelhecer com saúde. E isso foi a boa fortuna. Tem sido uma relação mais amistosa e menos competitiva. Mas demorou mt pra chegar nesse ponto. Tomara q mais gente ache uma rota alternativa e se liberte dessas amarras sociais.
Quando escrevo sobre "quiet running" (eu que inventei rs) e a importância de termos discernimento, é justamente por ver mtas pessoas, como vc, pulando etapas, se machucando, gastando dinheiro à toa e deixando de aproveitar o mais lindo que a corrida tem a oferecer. Corro há 15 anos, comecei na época que nem tênis pra mulher tinha, a gente usava tênis masculino pequeno. Hoje vejo gente comprando o melhor relógio, contratando o melhor treinador, viajando pra correr a maratona dos sonhos (em 5h, nada contra, mas se soubessem do custo metabólico de colocar o corpo pra correr por CINCO horas, não o fariam) só para pertencer. De todos os "booms" da corrida eu presenciei nesses 15 anos, esse de longe tá sendo o mais devastador...
nossa Maju, que texto incrível. além de todos os pontos que você trouxe, com os quais, concordo muito, ainda tem o ponto da comercialização dos hobbies, para correr, não basta querer e ter um corpo, precisa do óculos, do relógio, do short para usar sem calcinha; e isso se reproduz em todos os “hobbies” que as redes sociais e o capitalismo nos vende.
eu recentemente mudei de relógio, o que me dá um sabor agridoce, ao mesmo tempo que gosto de ter a facilidade de observar meus batimentos, lembrar de levantar, saber quantos dias não me exercitei de forma mais automática, fico com um rancinho de pensar que estou sendo controlada por um dispositivo eletrônico, ao ponto de precisar dele pra acordar, levantar, beber água.
sim!!! isso sem tocar no assunto do consumismo, comprar 200 coisas pra correr ou 200 canetinhas pra pintar. nada nunca tá bom né? a pressão para ser melhor é parecer melhor envolve esses apetrechos todos, que se atualizam quinzenalmente
Que texto necessário! Obrigada!
Essa produtividade dos hobbies precisam mesmo parar. Precisamos de espaço e tempo para fazer coisas não vendáveis e metrificáveis nessa sociedade.
sim! não deveria ser sobre produtividade. sdd de fazer as coisas só oq gosto delas!
eu tô tão orgulhosa e inspirada com a sua evolução (e eu não tô falando só da corrida)
saudades, marajulha 💗
amiga vc me inspira muito, até de longe! saudades s22222
Ótimo texto. Bem pertinenete. Sobre uma questão sua, nossa, bem atual. Comercializar nossos prazeres e aos poucos ficar dependente de regras que tornam o hobby/esporte mais e mais dificil de ser realizado. Tem uns anos que o objetivo do esporte pra mim se tornou envelhecer com saúde. E isso foi a boa fortuna. Tem sido uma relação mais amistosa e menos competitiva. Mas demorou mt pra chegar nesse ponto. Tomara q mais gente ache uma rota alternativa e se liberte dessas amarras sociais.
Quando escrevo sobre "quiet running" (eu que inventei rs) e a importância de termos discernimento, é justamente por ver mtas pessoas, como vc, pulando etapas, se machucando, gastando dinheiro à toa e deixando de aproveitar o mais lindo que a corrida tem a oferecer. Corro há 15 anos, comecei na época que nem tênis pra mulher tinha, a gente usava tênis masculino pequeno. Hoje vejo gente comprando o melhor relógio, contratando o melhor treinador, viajando pra correr a maratona dos sonhos (em 5h, nada contra, mas se soubessem do custo metabólico de colocar o corpo pra correr por CINCO horas, não o fariam) só para pertencer. De todos os "booms" da corrida eu presenciei nesses 15 anos, esse de longe tá sendo o mais devastador...